Enfim, não há nada que tenha um começo e não tenha um fim.
Rabiscadas, grifadas, paráfraseadas, estão nas entrelinhas, escritas no rosto, no gesto, em papéis velhos, estão nos olhares, estão sempre por aí e por aqui também.
18 de setembro de 2011
Aos poucos
Um pouco de oxigênio, um pouco de pulso, um pouco de dor, um pouco de querer viver, todos os poucos vão se juntando formando um sofrer inevitável, e você ali, vendo quem você ama morrer devagarinho.
14 de setembro de 2011
Dói
Sinto como se fossem os últimos minutos, dói, dói muito, sinto que tudo se esvai, que tudo se vai e não sou eu que decido isto. Não rir, não chorar, não dizer, não poder dizer, dói, dói tanto. Ao longe vejo tudo o que deixei para trás, o que eu não sou mais, ao longe vejo o que perdi, o amor mais lindo que senti, está aqui, os donos dele é que não estão e sinto como se fossem os últimos minutos para perder outra parte de mim e dói, dói demais.
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